quinta-feira, 23 de abril de 2015

Resumo


    Encontramo-nos em um mundo no qual o corpo tem cada vez menos a necessidade de movimentar-se e de situar-se como um meio de expressão. No entanto, esse corpo, de maneira inquieta necessita diluir e deslocar fronteiras culturais. Em paralelo defrontamo-nos com uma comunicação digital que se expande, a todo instante ocorrem mudanças nos comportamentos sociais. Em reflexo, as pessoas buscam interagir com seus pares por meio eletrônico, o que resulta num corpo ausente e anestesiado. Partindo do ponto que esse corpo contemporâneo sente a necessidade de se expressar por meio das telas luminosas dos computadores, foi criado o Projeto VTD – Videodança Tribal Dance, que tem por objetivo apresentar o processo de produção e criação de videodanças, além de propor novas alternativas para conceber um objeto artístico de forma coletiva. A principal ação do vídeo está em gerar relações entre bailarinas participantes de maneira que elas não sejam apenas figurantes, e sim, co-roteiristas desta obra artística audiovisual. Assim, foi possível fazer com que a Dança Tribal e a videodança se agrupassem num mesmo contexto de criação que será discutido nesta pesquisa, juntamente com os referenciais teóricos aqui propostos. Partindo dessa premissa, propomos um novo espaço de convívio e comunicação entre as bailarinas da Dança Tribal, que busca despertar novas percepções e possibilidades de unir continentes e culturas de maneira mais intimista e poética. Com base em: Bourriaud, Duarte Júnior, Machado, Mascarello e Wosniak.


Palavras-chave: videodança, dança tribal; tecnologia; colaborativo; fronteiras culturais.